quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Aos Meus amigos

“A amizade só faz sentido se traz o céu
Para mais perto da gente,
E se inaugura aqui mesmo o seu começo.
Mas, se eu morrer antes de você, acho que
Não vou estranhar o céu...
Ser seu amigo já é um pedaço dele" (Chico Xavier)

Agradeço aos meus amigos pelas felicitações pela passagem do meu aniversário. Não importam os dias, só há uma chance para viver. E eu nunca deixo de acreditar que tudo vai acontecer.


 

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

A Morte de Lana

Nem precisam assistir ao vídeo: todo mundo já sabe a que ponto pode chegar a natureza humana. O que se vê neste vídeo é a cachorrinha Lana, atirada no gramado do prédio depois de ser morta por aquele demônio de enfermeira.

Duas coisas eu notei ao assistir o vídeo: a Lana toda molhada, tremendo de medo da sua dona, acuada perto do local onde costumava dormir, talvez por achar que seria seguro esconder-se ali. Penso em quantas mulheres, vítimas de maus tratos, também já não se sentiram acuadas deste jeito, tremendo de medo de seu agressor.

Outro ponto é o desespero dos vizinhos, sendo que uma moça, berrando histericamente de tristeza, sentada no chão, gritava: "Ela matou a Lana, ela matou a Lana". Seja qual for o tipo de violência, sempre faz mal ao nosso psiquismo e deixa-nos com a sensação de impotência, de que o mal está imperando e os que podem fazer o bem pouco ou nada fazem.


domingo, 18 de dezembro de 2011

Amar é jamais ter de pedir perdão

No filme Love Story, a personagem Jenny proferia a célebre frase "Amar é jamais ter de pedir perdão" cada vez que Oliver pedia perdão por tê-la feito sofrer com suas instabilidades emocionais. Era uma maneira de dizer-lhe que quem ama de verdade não deve causar mágoas.
As pessoas que mais esperam ouvir um pedido de perdão, por incrível que pareça, são as que provocam uma briga, tiram o outro do sério e depois se fazem de vítimas quando ouvem o que não querem.
Perdoar é fácil. Difícil é alguém pedir perdão ao próximo por tê-lo provocado.

Animais, Cuidado Com o Homem

Tenho lido algumas críticas referentes ao caso da enfermeira maldita de pessoas que não entendem como a morte de um cãozinho pode gerar tanta comoção em vista de tantos maus tratos envolvendo pessoas. A pergunta é: por que dar tanta importância à morte de um bicho?

Essas pessoas que criticam ou estão no mesmo nível da enfermeira psicótica, ou nada entendem da natureza humana, imbuídas que estão de suas dores pessoais (pessoas assim permitem que seus próprios sofrimentos sobrepujem sempre suas melhores intenções).
Algumas pessoas respondem que a causa pode ser a perda de confiança no homem, por isso se voltam aos animais; outras, porque cuidar da vida dos bichos é uma maneira de não cuidar da própria vida.

Na minha opinião, podem existir todos os motivos possíveis, pois cada um reage de acordo com suas defesas, e ninguém merece ser tripudiado por causa disso. Se há quem defenda crianças; se há quem defenda idosos; se há quem defenda pessoas em situação de risco, também há quem defenda a natureza e os bichos. É assim que o mundo se mantém em equilíbrio.

Choramos a morte de um animal que foi duramente espancado porque sabemos que isso significa que a raça humana está perdendo, em ritmo assustador, a civilidade, o sentido de bondade e generosidade, uma vez que, em vez de evoluir, regride cada vez mais.

Vou reclamar, bradar, clamar por justiça, sim, mesmo que saiba que um inseto tenha tido suas asas arrancadas por maldade ou que um golfinho tenha sido abatido. Por que brigaria por aqueles que podem defender a si mesmos dos outros? Melhor ser considerada idiota por causa de um animal indefeso do que formar fila com aqueles pobres de espírito que defendem políticos corruptos ou a liberdade de poder andar nu em praias públicas.

Enfim, minha resposta para a pergunta dos críticos de plantão seria esta:
Não choramos a morte de um simples cão: choramos a decadência da raça humana.


segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

O RS Perde José Cláudio Machado

Um dos grandes nomes da música regionalista, José Claudio Machado, morreu nesta segunda-feira. Natural de Tapes, o cantor e compositor tinha 63 anos e estava internado no Hospital Mãe de Deus há seis meses para tratar de um enfisema pulmonar. Segundo o amigo e companheiro de composições Mauro Moraes, assim que o corpo for liberado, o velório será na Câmara de Vereadores de Guaíba, onde ele viveu seus últimos anos. O enterro ocorre na terça às 11h na mesma cidade.

Machado foi o grande vencedor da Califórnia da Canção Nativa em sua segunda edição, em 1972, época de ouro do grande festival de Uruguaiana que hoje é considerado patrimônio cultural do Rio Grande do Sul. A canção Pedro Guará, que lhe deu a Calhandra de Ouro, foi composta em parceria com Cláudio Boeira Garcia e se tornou uma das mais conhecidas de seu vasto repertório – ela deu título a um de seus álbuns mais conhecidos, gravado em 1990.

O músico também ficou conhecido por interpretações como a de Pelos, Milonga Abaixo de Mau Tempo e Campesino e pelas duas passagens pelo grupo Os Serranos, a última na segunda metade dos anos 1980, quando gravou o disco Isto É Os Serranos. Machado também tocou com Os Tapes, Bebeto Alves, Luiz Marenco e Mauro Moraes e gravou 14 CDs, o último deles Os Melhores Sucessos de José Claudio Machado, de 2007.

Foi um dos idealizadores do Parque da Harmonia, hoje identificado como reduto dos tradicionalistas, sobretudo no período que antecede o dia 20 de setembro.

– “Aquilo ali era primeiro um aterro, nós íamos fazer churrasco, passar o dia, jogar bocha. Um dia saiu um acampamento. E, quando se viu, era um parque – declarou, em uma de suas últimas entrevistas”.

Fonte: Jornal Zero Hora 12/12/2011


Afinal, o que se comemora no dia 31 de dezembro?

Afinal, o que se comemora no dia 31 de dezembro? A chegada do Ano Novo ou a despedida de um ano que foi repleto de felicidade, amor e prosperidade? Todos os anos é a mesma coisa: "Adeus ano velho, feliz ano novo, que tudo se realize no ano que vai nascer; muito dinheiro no bolso, saúde pra dar e vender". Quem teve todos esses desejos realizados deve, sim, despedir-se do ano de forma ruidosa e alegre, comemorar muito! Mas, e quem passou o ano, tão cantado e decantado, da mesmíssima maneira do ano anterior ou até pior? Não importa a resposta. Todas as pessoas têm seus motivos para festejar ou não, para se recolherem neste dia em meditação ou para pular como loucas as sete ondinhas e tomar um porre com os amigos, seja para comemorar tudo o que teve de bom no ano velho, seja para saudar a chegada da esperança, mas que não sejam incompreendidas aquelas pessoas que preferirão chorar suas penas.

Amor Acorrentado

Às vezes não entendemos como uma pessoa antes amorosa pode se transformar num diabo raivoso com o passar do tempo (mulher = megera e homem = déspota). Fui buscar a explicação nos animais: deixe um mimoso e alegre filhote de cão preso todos os dias numa corrente e dê-lhe comida só de vez em quando. Pior: maltrate-o quando este não lhe obedecer ou ganir pela falta de carinho. Em breve terá um animal raivoso e indisciplinado, que esperará um descuido do seu dono para atacá-lo.

Assim é o amor entre duas pessoas. Quando nasce é como se fosse um filhote alegre e brincalhão, cheio de afeto por quem cuidar dele e alimentar. Todavia, se for acorrentado e maltratado, quando tornar-se um cão adulto em nada lembrará a coisinha fofa de antes, mas uma besta pronta para odiar ou um animal triste e amedrontado. Depois, é aquela famosa frase: "Tu não eras assim quando te conheci". E, tal como um cão que já não serve para alegrar a vida de ninguém, acontece o abandono.



domingo, 11 de dezembro de 2011

Para sempre seu amigo - Cão espera por dono que morreu há quatro meses

Uma demonstração de fidelidade comove direção, funcionários, pacientes e visitantes do Hospital de Caridade de São Pedro do Sul, cidade localizada na região Central do Rio Grande do Sul. Desde que seu dono morreu, há quatro meses, um cão transformou o pátio do estabelecimento de saúde em sua nova moradia.

A enfermeira Nair Matias conta que tudo teve início em agosto, quando a ambulância do SAMU foi deslocada até a Rua Coronel Scherer para socorrer um homem idoso que morava sozinho e passava mal. O cachorro do paciente seguiu o veículo até o hospital e nunca mais deixou o local. Na opinião da enfermeira, o cão ainda imagina que seu dono permanece hospitalizado.

No hospital, ele tem o carinho dos funcionários, bem como dos profissionais do SAMU, dos quais se tornou uma mascote e até recebeu um nome carinhoso, Samuka. Segundo a recepcionista Eloir Cristina Rodrigues, os familiares do dono do cão já tentaram várias vezes levar o bichinho para casa, mas ele volta sempre que surge oportunidade.
Eloir acredita, no entanto, que Samuka está muito triste. Ela explica que o animal se alimenta pouco e vem perdendo suas forças. Ontem foi preciso chamar um veterinário, que examinou o animal e receitou um fortificante.

O caso lembra o filme “Sempre ao Seu Lado”, com Richard Gere, baseado na história japonesa de um cão que costumava esperar seu dono todos os dias na estação ferroviária. Depois que o personagem de Gere morreu, o animal permaneceu em frente à estação até morrer.



Crédito: Franciele Volpatto/Especial/ Correio do Povo (11/12/2011)

A Foto do Ano?!

Ultimamente tenho visto darem ênfase a uma foto em preto e branco da Dilma Rousseff diante de dois juízes militares. Para mim, tal foto nada tem comovente e nem me estufa o peito de orgulho da nossa Presidenta. Ela está bem viva e usufruindo de todos os privilégios e indenizações por ter sido uma ex-guerrilheira. Por que não mostram, também, as fotos do jornalista Régis de Carvalho, do almirante reformado Nelson Gomes Fernandes, atingidos pela explosão de uma bomba cujo alvo era o presidente Costa e Silva, em junho/1966, no aeroporto de Guararapes (PE); do capitão Charles Rodney Chandler (1968), do soldado Mário Kozel Filho (1968) e do tenente Alberto Mendes Jr. (1970), todos mortos pelo grupo guerrilheiro do qual fazia parte Dilma Rousseff, ou "Estela", "Vanda", "Patrícia", "Luíza"', e sabe-se lá quantos mais codinomes ela costumava usar? Será que as famílias desses mortos também tiveram direito a reparações financeiras?
Dilma deveria ter escondido o rosto, como fizeram os dois juízes. Ter-nos-ia poupado da visão do seu olhar maldoso, repleto de ódio.