domingo, 29 de abril de 2012

Qual a diferença entre orgulho e amor próprio?

Pensando em todas as vezes que demonstrei ter orgulho ou ser orgulhosa, somente em poucas ocasiões meu orgulho confundiu-se com arrogância, vaidade ou soberba. Nestas vezes, não quis “dar o braço a torcer”, não pedi desculpas por medo de parecer uma frouxa e aparentei uma frieza que não era verdadeira. Orgulho é uma espécie de máscara com a qual nos revestimos para não mostrar a nossa vulnerabilidade. Muitas pessoas perdem a oportunidade de relacionar-se com outras por causa do orgulho, por quererem demonstrar ser o que na verdade não são; para protegerem um ego que não admite sentimentos de inferioridade, orgulho ferido. Aliás, uma pessoa com orgulho ferido exige que a outra pessoa se rebaixe; que dê o primeiro passo, que se humilhe. É um sentimento que traz traços de egoísmo também.
Mas há um tipo de orgulho bom, saudável, que é aquele que nos fortalece e não nos deixa cair ou ceder ao infortúnio. É um sentimento que nos faz superar obstáculos, vencer a qualquer custo, querer vitórias. Este sentimento é o que faz uma pessoa ficar orgulhosa de si mesma, de seus feitos, de sua força e coragem. Geralmente esse tipo de orgulho que não depende do ego, mas de força interior, é altruísta. Uma pessoa com orgulho altruísta também se sentirá orgulhosa em relação às vitórias dos outros; ao contrário da pessoa com orgulho egoísta, que sempre sentirá inveja ou ciúme dos outros, mas jamais admitirá. Orgulho egoísta também possui traços de vaidade.
Em relação ao amor próprio, a meu ver, é um sentimento mais voltado à proteção do nosso corpo físico e preservação da saúde mental. É algo mais físico. O orgulho tenta proteger o ego, algo inconsciente na maioria das vezes. É como se uma pessoa estivesse sempre tentando se proteger dos outros, seja por sentimento de inferioridade, seja por quebrar-se com facilidade. O amor próprio  é independente dos outros. Quem gosta de si mesmo não admitirá ser maltratado ou humilhado sem motivo algum. Só que, em vez de tentar vingar-se ou usar de artifícios emocionais, simplesmente se afastará ou evitará a proximidade de pessoas que possam pôr em risco sua integridade física e mental. Uma pessoa com amor próprio, assim como não deseja que façam mal a ela, também não fará mal a outrem. É um sentimento mais altruísta.
É bom não confundir orgulho com amor próprio. O orgulho, quando não utilizado para superação de si mesma, torna a pessoa egoísta, emocionalmente frágil, o que a faz perder ótimas oportunidades de ser feliz. É um sentimento emocional. Já o amor próprio, é algo mais sentimental. Quem ama a si mesmo, tem maior capacidade para amar e ser amado.
Como diz o poema de Pablo Neruda: “Amo-te sem saber como, nem quando, nem onde, amo-te simplesmente, sem problemas e NEM ORGULHO: amo-te assim, porque não sei amar de outra maneira”.
Eis a grande diferença.

O Inacabado Que Há em Mim

Eu me experimento inacabado. Da obra, o rascunho. Do gesto, o que não termina.
Sou como o rio em processo de vir a ser. A confluência de outras águas e o encontro com filhos de outras nascentes o tornam outro. O rio é a mistura de pequenos encontros.

Eu sou feito de águas, muitas águas. Também recebo afluentes e com eles me transformo. O que sai de mim cada vez que amo? O que em mim acontece quando me deparo com a dor que não é minha, mas que pela força do olhar que me fita vem morar em mim? Eu me transformo em outros? Eu vivo para saber. O que do outro recebo leva tempo para ser decifrado. O que sei é que a vida me afeta com seu poder de vivência. Empurra-me para reações inusitadas, tão cheias de sentidos ocultos. Cultivo em mim o acúmulo de muitos mundos.
Por vezes o cansaço me faz querer parar. Sensação de que já vivi mais do que meu coração suporta. Os encontros são muitos; as pessoas também. As chegadas e partidas se misturam e confundem o coração. É nesta hora em que me pego alimentando sonhos de cotidianos estreitos, previsíveis.
Mas quando me enxergo na perspectiva de selar o passaporte e cancelar as saídas, eis que me aproximo de uma tristeza infértil.
Melhor mesmo é continuar na esperança de confluências futuras. Viver para sorver os novos rios que virão.
Eu sou inacabado. Preciso continuar.
Se a mim for concedido o direito de pausas repositoras, então já anuncio que eu continuo na vida. A trama de minha criatividade depende deste contraste, deste inacabado que há em mim. Um dia sou multidão; no outro sou solidão. Não quero ser multidão todo dia. Num dia experimento o frescor da amizade; no outro a febre que me faz querer ser só.
Eu sou assim. Sem culpas.
(Padre Fábio de Melo)

sexta-feira, 27 de abril de 2012

O Homem Ideal

Há pouco tempo atrás uma amiga relatou uma lista enorme de como seria o homem ideal. Foi uma espécie de “Manual do Bom Homem” capaz de fazer correr qualquer homem ciente de sua própria complexidade e de seu desequilíbrio emocional. É uma mulher de 51 anos, bonita ainda, bem-sucedida, mas que encontra certas dificuldades nos relacionamentos com o sexo oposto, talvez devido a essa lista de exigências.  Não abrir porta do carro ou palitar os dentes, por exemplo, são motivos para que ela deixe o pretendente a ver navios.
Tudo bem, cada um sabe de si e o que pode incomodar, mas eu não descartaria alguém que tivesse alguns vícios irritantes caso me sentisse amada e desejada por ele. Nada que uma boa conversa e troca de cedências não resolvesse.
O que toda mulher deseja é sentir-se importante e necessária para um homem. Não ser a predileta, mas aquela cuja presença é tão vital que ele não consiga viver sem ela. Não me refiro àquela passionalidade sufocante tipo “não consigo viver com você e nem sem você”, tão comum em relacionamentos doentios e corrosivos. Refiro-me àquela convivência gostosa, de saber que o outro está ali ao nosso alcance mesmo que não esteja presente, de saber que ele ligará sem precisarmos duvidar da sua palavra, que ele sempre desejará a nossa companhia para os momentos bons e quererá o nosso colo quando estiver triste. O nosso e de mais ninguém!
E o mais importante: brigas ou quaisquer divergências de opinião não serão motivos para uma separação, mas para uma aproximação. Muitas mulheres, após uma briga, ficam sem saber se houve o término do relacionamento ou não; pensam se devem correr atrás ou não; se devem pedir desculpas ou não; se devem se humilhar ou fingir que não estão “nem aí”. E ficam sobressaltadas a cada toque de telefone, e ficam oprimidas cada vez que não é ele.
Quem ama não tem orgulho, quem é amado não se sente inseguro, eis a verdade na qual eu acredito. Se após uma discussão, mesmo sendo boba, ele não lhe telefonar; fazer de conta que desapareceu ou não sentir necessidade de fazer as pazes, não espere muita coisa. É sinal que o amor dele não era verdadeiro e você não era necessária. Homem que ama uma mulher tem necessidade dela, não quer perdê-la, muito menos para discussões inúteis, entende? Não somos nós que devemos dar o primeiro passo, exceto quando somos culpadas. Aí é nosso dever telefonar para pedir perdão. Eles estão cansados de saber que tudo o que queremos é atenção e que nossas “manhas” não passam de um artifício para que eles reafirmem seu amor por nós. Todavia, são raros os homens que entendem essa parte da nossa natureza.
E aí é que está o “X” da questão:
As mulheres não são exigentes e nem complicadas em relação aos homens. Tudo o que elas querem é um homem que entenda a menina que ainda reside dentro delas, por mais mulheres com M maiúsculo que forem. Querem ser cuidadas, sim, por mais autossuficientes que queiram parecer; querem se sentir protegidas, por mais seguras que aparentem ser; querem se sentir necessárias, apesar da independência que demonstram possuir.
Não existe lista de exigência alguma. Não existe “manual” algum. Por dentro de toda mulher que se sente interessada de alguma forma por um homem, existe uma criança que ainda deseja sentir-se importante. Muito mais que qualquer outra, aos olhos de quem ela quer bem.


quinta-feira, 26 de abril de 2012

Para Que Cotas Raciais?

É uma incongruência se preocuparem tanto em disseminar o preconceito através de cotas raciais e não darem a mínima importância ao que está acontecendo com os índios, verdadeiros donos desta terra, que já estavam aqui muito antes de surgir a escravatura. Eles estão sendo desalojados de suas terras localizadas no Xingu, devido à construção da Usina de Belo Monte, estão sendo despejados do seu habitat natural e ficarão expostos às intempéries e doenças da civilização, e com isto esses malditos ministros não se preocupam. São tratados como seres inferiores, sem acesso à cultura, à saúde. Por que não priorizar a situação dos índios, hein? Eles estão em mais desvantagem socioeconômica do que os afrodescendentes. Será que não lhes dão o devido valor porque representam menos votos nas urnas? Lembro a todos que a raça branca está em extinção há muito tempo. Hoje em dia a maioria não é branca ou negra, mas de cor parda. As cotas raciais são totalmente desnecessárias, discriminatórias e irrelevantes, portanto.


Índio é expulso de sessão do STF que julga cotas raciais. Ele interrompeu ministros três vezes: 'Tem que falar dos índios também', disse, na primeira fila: http://migre.me/8Qo8d

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Mente Sã, Corpo São.

A dor de garganta aparece quando não é possível comunicar as aflições e frustrações. Não engula desaforos, mágoas, reclamações. Saiba ter voz, seja uma pessoa assertiva, não precisa brigar! Aprenda a se comunicar e expressar seus pensamentos de maneira clara e objetiva, sem perder a paciência. Se você viver guardando seus sentimentos e pensamentos, uma hora, uma das duas coisas ocorre: pode ocorrer um problema sério na região da boca e garganta (saúde) ou você estoura e diz de uma vez só, tudo o que pensa, com raiva e ressentimentos e acaba magoando todos ao redor. Procure não acumular fatos. Assim que ocorrer algo que te desagrade, você pode chamar a pessoa que o magoou e dizer: eu admiro esta característica sua. Comece sempre com algo positivo daquela pessoa. E quando for "reclamar", reclame de um fato, de uma atitude, não da pessoa. Diga: “Não gostei quando você fez isso, pois me senti assim”. Um bom líder sabe se comunicar. Elogia pessoas em público e crítica fatos em particular.
O resfriado escorre quando o corpo não chora. Chorar alivia, então chore sempre que sentir vontade. No passado, a pior crença repassada por nossos antepassados era: homem de verdade não chora. Então muitos homens guardaram tão profundamente suas dores e sofrimentos que acabaram cedo com sua saúde e morreram antes do tempo. Precisamos tirar um momento para rir, chorar, brincar, viajar, fazer exercícios físicos, dançar, curtir a vida. Equilíbrio! E lembre-se: chorar de vez em quando, é natural, faz bem e só mostra que você tem sensibilidade e não tem medo de mostrar suas emoções.
O estômago arde quando as raivas não conseguem sair, quando algo acontece e você não aceita, não consegue digerir o fato. Ache uma válvula de escape, grite, dê soco no travesseiro, escreva tudo num papel e queime, pratique um esporte, lute boxe, ache uma maneira de extravasar as emoções, faça terapia. E se possível, elimine as pessoas "nocivas" na sua vida. 
O diabetes invade quando a solidão dói. Mas estar sozinho é sempre uma escolha, então se abra para o mundo. Não espere receber amor primeiro, aprenda a dar e receberá de volta. Se todos pararem e esperarem o outro dar o primeiro passo, não haverá mais amor no mundo.
O corpo engorda quando a insatisfação com o mundo aperta. Aprenda a aceitar as coisas como elas são, não seja exigente demais com você, nem com o mundo. Relaxe! Deixe a ansiedade desaparecer. O mundo é perfeito exatamente como é. E se sua frustração refere-se a resultados obtidos, sabia que você pode estar bem mais próximo (a) dos seus sonhos do que imagina. Tenha paciência, nada é impossível e o amanhã pode ser bem melhor, dê mais uma chance para você e seus sonhos. Antes de comer algo, pergunte-se: “Estou com fome de quê?” - Se não for uma fome física e sim algo emocional/espiritual, não tente resolver com a comida. Coma o que desejar, mas apenas quando estiver com fome. Ao invés de engolir desesperadamente na frente da TV, sem sentir o gosto da comida, saboreie cada mordida, sinta o sabor, cheire, feche os olhos, sinta a textura dos alimentos na sua boca e tenha gratidão a ele. Se você conseguir fazer isso, seu metabolismo funcionará perfeitamente e tudo que não for necessário, seu corpo expelirá.
A dor de cabeça aparece quando as dúvidas aumentam e aparecem as críticas. Surge um desconforto como se você estivesse vivendo um problema sem saída. Relaxe, ore, medite, converse com alguém, peça ajuda! Confie mais em você e na vida. Acalme-se, tenha mais fé, creia mais em você e em Deus. Como dizem os orientais: Se um problema tem saída, resolva! E se não tem, por que se preocupar tanto? Neste caso, aceite-o!
Problemas na coluna indicam que você tem a sensação de que há pessoas ao seu redor que dependem de você. É como se você não quisesse, mas sente que tem que carregar o mundo nas costas, pois acha que os outros são incapazes de resolver seus problemas sem a sua ajuda. Isso não é verdade! Todo mundo tem a capacidade para resolver as coisas. É você quem acha isso, então se liberte desta crença. Acredite mais nos outros. Cada um tem o direito de viver a vida como deseja, não queira impor seu modo de viver a outros. Aceite as diferenças, afinal você também quer ser aceito (a) exatamente como é, não é mesmo?
O coração para quando o sentido da vida parece terminar. Mantenha seu coração sadio, procure pontos negativos em fatos passados e atuais. Dê mais sentido aos fatos. Você já reparou que tudo tem seu lado positivo? Basta saber procurar. E sempre tenha planos ousados e divertidos para o futuro, isso o manterá vivo e "motivado", com o coração leve e saudável.
A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável. Ninguém consegue manifestar perfeição, pois é impossível até mesmo defini-la. Quem poderia citar o que seria mundialmente considerado perfeito? Aceite-se e aceite o mundo exatamente como ele é. Pare de querer controlar tudo. São as diferenças e as pequenas imperfeições que fazem do mundo um lugar tão maravilhoso.. Isso vale para seu corpo também. Aceite-se exatamente como é, seu corpo é o templo da sua alma. Se existir algo que queira mudar em seu corpo, faça; mas não deixe que sua felicidade e amor próprio dependam disso. Se você está num relacionamento e seu parceiro (a) não está satisfeito com seu corpo, mude de parceiro. Afinal, você é muito mais maravilhoso (a) e especial do que seu corpo físico. E pode ter certeza: existem muitas pessoas que gostariam de estar com você! Para você ser completamente amado (a) e aceito (a) por alguém, comece se aceitando e se amando e isso ocorrerá naturalmente.
As unhas quebram, os cabelos e a pele perdem a força e o brilho quando as defesas ficam ameaçadas. E isso acontece quando você está se sentindo deprimido (a), sem vontade de seguir além. Se estiver com depressão, procure os amigos, familiares e/ou ajuda médica. Deseje melhorar, leia bons livros, assista a programas divertidos, instrutivos e/ou inspiradores, tenha um tempo só pra você, faça coisas de que gostaria em frente ao espelho, divirta-se! Insira mais diversão na sua vida, isso só depende de você!
O peito aperta quando o orgulho escraviza. Você não é vítima do mundo. Ninguém é, a menos que se coloque nesta posição. Para todo ditador, existe um ou vários submissos. Não tenha pena de você, pelo contrário, orgulhe-se de ser a pessoa que é. Encontre características positivas suas. Se estiver difícil, pergunte a amigos e familiares, pode ter certeza de que você ficará muito feliz com o feedback deles. E escreva num caderno para lembrar e comece a fazer as suas anotações positivas sobre você, as pessoas e fatos ao redor.
A pessoa enfarta quando sente a ingratidão e estresse. Procure não exigir tanto das pessoas. Quando fizer algo pequeno, médio ou grande por alguém, não espere algo em troca. A pessoa pode não retribuir da maneira que você deseja e você envenena seu coração com raiva e sentimento de frustração e ingratidão. Na maioria das vezes a pessoa nem imaginava o quanto isso era importante pra você, é a sua visão que coloca este peso. Não deixe que suas exigências de como os outros devam se comportar atrapalhe a sua saúde e felicidade. Você pode ter feito coisas que magoaram muitas pessoas e você nem imagina. Perdoe SEMPRE! E perdoe-se!
A pressão sobe quando o medo aprisiona. Mas medo de quê? Muitas vezes o medo é irracional. A menos que você esteja realmente numa situação perigosa (perdido em alto mar, sem socorro à vista, seu avião caiu no meio da Amazônia e você está perdido, sozinho e machucado etc.), a menos que a adrenalina gerada seja algo que pode te ajudar a reagir corretamente numa situação de emergência, acalme-se! Faça a pergunta: “E se este fato que eu receio realmente venha a ocorrer, qual é a pior coisa que poderia me acontecer?” - Faça as pazes com todas as possibilidades. Se você não tem controle sobre algum fato, solte-o! Ore, medite e entregue ao Universo. Cuidado com os 15 minutos antes de dormir, não tenha medo do amanhã, confie de que tudo ocorrerá da melhor maneira, entregue o problema a Deus – ou a algo em que acredite e tenha fé - e durma bem. Muitas vezes ao acordar, o problema terá diminuído ou até desaparecido, pois muitos dos nossos medos são irreais.
As neuroses paralisam quando a "criança interna" tiraniza. Quando você repetidamente não consegue realizar sonhos e projetos importantes, acaba se frustrando, sente que não tem controle ou que o mundo está contra você. Neste momento, tudo parece ser um empecilho, você vê um mundo perigoso e injusto e se sente como uma criança sozinha e desamparada, despreparada para lidar com as situações. Mas você não é mais uma criança, é um adulto e tem força e capacidade para resolver e realizar qualquer coisa que deseja, procure ajuda, mude e seja feliz! Muitas pessoas procuram remédios físicos quando na verdade precisam mudar suas atitudes, pensamentos e sentimentos.
A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade. Se sua temperatura subiu, você está se sentindo sem forças para lidar com as situações. Não se compare com outras pessoas, não pense que só você tem problemas ou que existem pessoas sortudas e pra você, nada dá certo. Isso não é verdade! Todos nós temos problemas, o que muda é como os encaramos e resolvemos. Você é capaz de resolver qualquer situação. Dê uma chance para você e seus sonhos grandiosos. Não seja tão exigente, deixe que o tempo se encarregue. Equilibre seu organismo, equilibrando suas emoções.
O câncer se instala quando a pessoa guardou mágoas e rancores por toda uma vida. É como se aqueles sentimentos estivessem comendo a pessoa de dentro pra fora. É por isso que não adianta curar apenas com remédios, é preciso aprender a perdoar as pessoas, principalmente a si mesmo e seguir em frente, vivendo no presente, com planos concretos para o futuro. Perdoar é um processo, pode levar tempo, mas nada é tão belo e transformador do que o perdão, ele liberta a alma, a pessoa se renova e se cura.
Por fim, coloque mais filosofia em sua vida. Procure não ficar refém de “fornecedores temporários de felicidade” ou de psiquiatras, exceto se estiver por um fio de perder a sanidade e precisar de medidas drásticas. Você tem o poder de curar a si mesmo (a), basta desejar com todas as forças a sua cura e não ceder ao infortúnio. Recite sempre o mantra quando estiver com alguma dor, seja física ou espiritual: “Eu sou saudável. Eu tenho o poder de me regenerar, eu sou forte, eu vou vencer, posso afastar qualquer doença de mim e não ficarei refém de remédios. Meu corpo é são. É minha mente que cria minhas doenças, e eu posso controlá-la”.
Nota: Lá pelos idos dos anos 90, sofri diversos problemas envolvendo a saúde do meu pai e a do meu irmão. Sentia que era muita coisa para uma pessoa só aguentar. Comecei a ter sintomas da Síndrome do Pânico. Depois de passar por diversos hospitais, os quais me medicavam com Valium e me mandavam para casa, uma vez que todos os exames não acusavam nada, consultei com um médico espiritualista. E ele me disse o que se tornou a maior verdade da minha vida: “O stress e a preocupação estão mandando mensagens para teu cérebro que o teu corpo está doente. Por isso, os sintomas que está morrendo”. Perguntei: “E o que eu faço, doutor?” – Ele respondeu: “Você só tem duas alternativas: ou cura a ti mesma, ou seja refém para o resto da vida de psiquiatras e de medicamentos”. - “E por que não me disseram isso em todos os hospitais onde estive?” – “Porque os médicos que atendem em emergências não podem tirar o emprego dos colegas psiquiatras”. –“E como posso curar a mim mesma?” – Ele respondeu: “Enfrenta teus problemas com coragem e fé”. No dia seguinte, estava curada e nunca mais adoeci.

Quando a Relação se Transforma em Doença

Situação real: Ele tinha uma esposa, dois filhos lindos, uma parceria nos negócios, até se envolver com uma funcionária, vinte e poucos anos mais jovem. Perdeu a cabeça, viveu um tórrido relacionamento até abandonar tudo para viver com aquela mulher que tinha idade para ser sua filha. E começou um inferno que durou cinco anos até ter o desfecho que era esperado.
Eram brigas e mais brigas, pois seu “amor”, por ser mais jovem, queria tudo e mais um pouco dele, queria atenção a todo custo, queria até o que toda mente psicótica quer: a saúde de sua vítima. E foi isso o que conseguiu depois de atazanar a vida daquele homem, da ex-mulher e dos filhos dele: fez com que ele tivesse  um acidente vascular  cerebral. Ficou vinte dias internado, entre a vida e a morte. E ela, pensando que ele iria morrer e deixar tudo para os filhos e a ex-esposa, “limpou” a conta bancária dele e da empresa, levou-o à bancarrota e não foi um dia sequer vê-lo no hospital. Abandonou-o após certificar-se que dele já não poderia extrair muita coisa. Após sair do hospital, sem ter onde morar ou quem cuidasse dele, voltou a morar com a esposa abandonada e agora corre contra o tempo para recuperar o afeto que negou aos filhos por causa daquela ruindade ambulante.
Quando perguntei por que ele havia deixado sua esposa para ficar com uma mulher tão malvada, ele respondeu: “Porque ela (a ex)  era dócil demais, boa demais, fazia todas as minhas vontades”. Pois é, só que agora é a bondade em pessoa, a abnegada ex-mulher, que está cuidando dele.
Para muitos casais, brigar torna-se um hábito, um modo de se relacionar. O problema é que isso desgasta tanto o relacionamento quanto as pessoas envolvidas. Por causa de um vício, muitas vezes levado pelo sentimento de posse ou afinidade sexual, precisam brigar para “confirmar” o vínculo.
Conheço muitas pessoas que já viveram um relacionamento doentio. A relação patológica é aquela que se firma sob um pacto neurótico, baseando-se num princípio de cumplicidade que age contra a saúde emocional dos envolvidos. Ela pode começar com um aspecto saudável, resultado de real afinidade sexual e afetiva, mas não demora para que a patologia apareça, pois esse tipo de relacionamento doentio se expressa na forma de ciúme, de competição ou de agressividade, entre outras condutas desgastantes, e acaba com a saúde emocional e física de um ou dos dois parceiros. Quem vive uma relação assim muitas vezes tem dificuldade de se desvencilhar do parceiro porque sente que algo o prende a ele ou porque acredita que o ama demais para deixá-lo, mesmo sabendo do alto preço que está pagando. São relacionamentos corrosivos, que vão devorando, aos poucos, a saúde emocional e a autoestima dos envolvidos, ou pelo menos de um deles, e costumam causar danos graves, inclusive danos cerebrais. Às vezes, é preservada a aparência de uma relação apaixonada, mas nada mais é que uma relação de posse, egoísta, nociva, que causa uma dependência, só que, nesse caso, a droga não é um produto químico ou álcool, é o parceiro ou parceira. A parte mais prejudicada pensa em se separar, deixar a pessoa que lhe faz tanto mal, mas não consegue e acaba por adiar a decisão. A culpa e a baixa autoestima colaboram para adiar a separação, ainda que a situação seja intolerável.  Algumas vezes a pessoa prejudicada e desgastada moral e fisicamente consegue sair de casa, mas acaba voltando, por não conseguir ver-se livre da droga. Mas é possível brigar contra a inação e buscar a liberdade.
Claro que o fim de qualquer relacionamento  exige um tempo para amadurecer a decisão, mas numa relação desse tipo o melhor é que esse tempo não se prolongue, pois nunca chegará o dia em que o rompimento será fácil. O ideal é que se criem artifícios para impulsionar a separação e para tornar a fase pós-término menos dolorosa. Retomar velhas amizades, buscar um trabalho motivador, dedicar-se a um hobby, praticar exercícios ou fazer um curso são algumas possíveis atitudes a serem tomadas - sem deixar de citar a possibilidade de ingressar em uma terapia. É bom ressaltar que uma relação  doentia costuma deixar marcas e até prejudicar envolvimentos posteriores, que podem ser experimentados com desconfiança e temor. Mas, em grande parte dos casos, ficam lições importantes que ajudam a mudar - para melhor - o padrão de relacionamento. As escolhas, dali em diante, provavelmente se tornarão mais maduras e saudáveis. Ao se desvencilhar de uma relação patológica, a pessoa se sente fortalecida, satisfeita consigo mesma pela coragem de dar fim a um ciclo autodestrutivo e por manter essa decisão apesar de todas as tentações de uma recaída. E, sobretudo, fica feliz pela liberdade conquistada.
Há também a possibilidade do opressor, homem ou mulher, não poder ver a sua vítima ser feliz sem ele e assim passar a persegui-lo para tentar mais uma vez destruir o que julga ainda possuir. E caso o opressor volte a incomodar, a fazer falsas promessas de que vai mudar, o bom é manter-se firme e não deixar-se alucinar novamente pela droga. Lembre-se: para a dependência não existe cura, mas apenas recuperação. E esta só é conseguida com muita, mas muita mesmo, força de vontade para desejar o próprio bem.
Obs.: No caso do meu amigo, após saber que aquela que foi seu vício continua sendo a mesma pessoa psicótica para com o novo namorado, envolvendo-se em brigas que se tornam caso de polícia – da última vez quebrou o braço dele –, curou-se na marra!

domingo, 22 de abril de 2012

Corrupção Médica

Assisti, no Fantástico desta noite, um caso de "desaparecimento" de um rim. A menina precisava de um rim e o irmão, depois de verificada a compatibilidade através de todos os exames possíveis, submeteu-se à cirurgia de retirada de um rim para que fosse transplantado na irmã. Acontece que o rim sumiu. Os médicos - cujas prisões já foram pedidas pela Justiça - alegaram que na hora da cirurgia viram que o rim não era compatível. A família ingressou na Justiça e o hospital foi obrigado a fornecer uma amostra do rim para que fossem feitos novos exames. O hospital cedeu, só que - pasmem! - a amostra era de outro rim. Ou seja: venderam o rim para alguém que deve ter oferecido muito dinheiro. É esse tipo de corrupção que assusta: a do meio médico, causada pela ganância.
Sábio foi Millôr Fernandes ao escrever: "Muita gente se salvará da morte no dia em que nos avisos funerários for obrigatória a inclusão do nome do médico".
Acrescento: e do hospital que permite que gente desta laia trabalhe nele.


sábado, 21 de abril de 2012

Destemperada

Todas as vezes que usei de paciência, tolerância e compreensão para com certas dificuldades em relacionamentos, fui considerada uma pessoa "sem sal e nem pimenta", sem graça, sem charme. Depois que aprendi que não preciso aceitar todo o lixo emocional que jogam pra cima de mim, preferindo desviar-me deles em vez de jogá-los de volta - pois se transforma numa guerra de lixos ridícula -, passei a ser considerada uma pessoa sem sentimentos, sem coração e, por isso mesmo, "sem sal e nem pimenta", sem graça, sem charme. Gente, como é bom quando chegamos naquela idade que muitos chamam de "Idade da Razão". Aprendemos que não somos nós que perturbamos as pessoas, mas elas que perturbam a si mesmas por não saberem o que querem da vida e das pessoas.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Um Segredo

É tão difícil falar e dizer coisas que não podem ser ditas.
É tão silencioso.
Como traduzir o silêncio do encontro real entre nós dois?
Dificílimo contar.
Olhei pra você fixamente por instantes.
Tais momentos são meu segredo.
Houve o que se chama de comunhão perfeita.
Eu chamo isto de estado agudo de felicidade. (Clarice Lispector)

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Mulheres Que Amam Demais

Algumas mulheres têm a mania de ficar justificando as atitudes incoerentes de outros. Se um homem não telefona, é porque deve estar muito ocupado; se não dá atenção, é porque é distraído; se não é carinhoso, é porque teve problemas com a mãe quando era criança; se não retribui o sentimento recebido, é porque foi maltratado quando criança e não sabe demonstrar amor.
Tenho bronca desse tipo de "psicologia caseira". Faz parte do irreparável destino de uma mulher sentir essa espécie de instinto maternal e sempre pôr-se em nível inferior ao lidar com homens problemáticos e complexos.
Mas um dia aprendemos que amar não significa rastejar com joelhos sangrando; que amar não é tapar a boca, olhos e ouvidos para sermos aceitas; que não é preciso esquecer-se de nós mesmas para sermos objeto de adoração de outrem e que temperamento não é destino. É tudo tão simples, basta não complicar e nem tentar bancar a psicóloga, a mãe, a enfermeira, uma Tereza de Calcutá salvadora dos aflitos e necessitados. Se ele não liga, não dá atenção, não retribui à altura o afeto que recebe, é porque não está a fim e pronto! Para que tanto desgaste e estresse por alguém que não é boa companhia nem para compartilhar solidão? E não venham com essa que é por falta de uma efetiva comunicação e que basta um diálogo, uma discussão de relacionamento, para resolver problemas de carência afetiva. Quem ama sente necessidade de comunicar-se, de ficar horas conversando com a pessoa com quem gosta de estar, e isso ocorre naturalmente, sem opressão ou imposição. 
Relacionamentos corrosivos, que destroem autoestima, que causam angústia, insegurança e perda de sono devem ter um fim. E sem justificativas. Nenhuma mulher, mas nenhuma mesmo merece entregar um coração amoroso a um homem e recebê-lo de volta oprimido, pisado, machucado. Há exceções, claro, pois há quem goste de chorar e de sofrer por um homem, quem se sente viva desta maneira, mas isso já é caso para a psiquiatria, pois somente ela pode explicar o que não se pode compreender.


terça-feira, 17 de abril de 2012

Sobre o PT e a Corrupção - Pelo Prof. Marco Elizio Paiva, da UFMG

O PT não inventou a corrupção, ele apenas a banalizou em níveis justificáveis aos olhos da plateia cativa. Esta plateia, hipnotizada pelo sonho da igualdade prometida por Lula, se apega na esperança de ganhar sem trabalhar. Ganhar sem trabalhar sempre foi a bandeira usada pela esquerda para manter cativa a massa alienada.
O petismo é a Igreja Universal da política, assim como a Universal é o petismo da religião. Lula e Edir Macedo são iguais até na falta absoluta de limites. A Terra Prometida por ambos são apenas discursos diante de uma massa de cativos. Os discursos da esperança petista e da esperança universal do Reino de Deus é uma invenção poderosa que consegue desculpar os crimes do presente dominado por eles e nos roubar o futuro que teríamos. Tudo o que eles prometem não existe e só faz bem a eles.
As armas com que lutam Lula e Edir Macedo foram conquistadas a partir dos projetos de tomada do poder, nunca de projetos de políticas públicas. O objetivo do PT é o mesmo da Igreja Universal do Reino de Deus; criar seguidores fiéis que se sentem felizes com o poder de seus líderes.
Os militares, para defenderem a manutenção do passado, deram um golpe com tanques. Lula, para defender a escravização do presente, deu um golpe com urnas. Edir Macedo, para defender o futuro, deu um golpe com a Bíblia. Jamais serei grato a Lula ou a Edir Macedo por eles cobrarem tão caro por aquilo a que temos direito de graça.
Lula é um gênio do domínio das massas. Conseguiu até que a oposição seja sua base de apoio, embora o preço cobrado para isso seja altíssimo. Lula é um prestidigitador eficiente. Conseguiu transformar a política em um jogo sem regras definidas. Em sua política, qualquer conveniência passa a ser uma nova regra do jogo. Até a Igreja Católica passou a ser base de apoio do PT. A Igreja Católica agora dorme com o inimigo. Deixou de ser esposa de Cristo para ser concubina da esquerda.
Lula conseguiu imitar a Igreja Católica em poder ideológico. A Igreja Católica é um enorme armário de celibatários sacerdotais, Brasília foi transformada em um enorme refúgio de malfeitores impunes. Tanto em uma, quanto em outra, a impunidade conta com a indulgência que só pensa na permanência do sistema e sua rede de benesses. Criminalizar um padre pedófilo é tão difícil quanto condenar um político corrupto.
Até os jornalistas mais oposicionistas já minimizam a corrupção com seus adjetivos simplistas. Propina corrupta ou roubo de dinheiro público virou “mensalão”. O mensalão é crime sofrível. É até bonitinho.
Petistas são como evangelizadores das novas seitas cristãs. Estão em todos os lugares e aparelham até apostila de ensino médio. Todas as instituições estão infestadas por seu trabalho fanático. Eles estão transformando o povo em laranjas. O povo é laranja do PT. Quanto mais pobre mais suco rende.
O delírio do PT é controlar o povo. O delírio de Lula é controlar pessoas. Eu não acredito no povo. O "povo" é uma ideologia totalitária petista. Eu acredito em pessoas que não se deixam dominar impunemente.
Devemos ter muito medo do futuro. Foi com as elites intelectuais rendidas a um partido interessado apenas em projetos de poder como este que o nazi-fascismo triunfou na Europa. Hitler, Mussolini, Stalin, Lula, Chaves...


segunda-feira, 16 de abril de 2012

Elvis não morreu! - Por Luiz Fernando Oderich, Presidente da ONG Brasil Sem Grades.

Ilustríssimo Senhor Doutor Juiz de Direito:
Vara de Execução Criminal.
Permita-me apresentar-me. Sou Elvis Ferreira Meireles e, como dá para perceber, Elvis não morreu.
Desde os cinco anos de idade tenho uma bala na cabeça, que não pode ser operada, o que me deixou condenado, eternamente, à cadeira de rodas. Tenho vinte anos, moro no Rio de Janeiro, frequentei escolas públicas, fazendo apenas provas orais, pois não consigo escrever.
Estive em Brasília, no dia 8 de março de 2005, entregando um abaixo assinado com 1.200.000 assinaturas, pedindo mudanças urgentes na legislação penal. Fui junto com o pessoal do Gabriela – Sou da Paz. Lá ouvi muitas vezes ser pronunciada a palavra Justiça, embora não entenda muito bem o que ela signifique. Ouvi também uma frase poderosa: todos nós somos iguais perante a lei. Por isso, resolvi lhe escrever.
A igualdade que pleiteio é a de ser tratado como criminoso e não como vítima. Necessito de fisioterapia permanente e, meu deslocamento em cadeira de rodas, pelos ônibus dessa cidade, torna-se uma provação, para mim, para meus familiares e para as pessoas que se comovem com minha situação e me ajudam. Gostaria de receber, como os presos, transporte gratuito e exclusivo, com acompanhamento de um funcionário público para me ajudar e de horário privilegiado na assistência médica.
D´outra sorte, se somos como diz a lei, todos iguais, gostaria de receber também o Auxílio-Reclusão, a que têm direito os presos, para ajudar seus familiares. Aqui sim, tenho certeza, posso preencher bem o espírito da lei. Tenho dificuldade de gerar renda, tenho necessidade material desse recurso e estou impossibilitado de fugir. Sou e serei eternamente recluso a essa cadeira de rodas, dela não podendo me afastar, em qualquer circunstância.
Sei que não preencho todos os requisitos para receber o benefício legal, pois não roubei, não matei, não violentei, não sequestrei, nem pratiquei qualquer crime enunciado no Código Penal, mas conto com sua sensibilidade e militância no grupo de Direitos Humanos, quiçá minha realidade possa comovê-lo.
Nestes termos peço e espero deferimento,
P.S.: Conheci o jovem Elvis em 2005, em Brasília. Os fatos que dizem respeito a ele são verdadeiros. Todo o demais é liberdade literária e corre por minha conta.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

A Parábola da Pedra

O distraído nela tropeçou;
O bruto a usou como projétil;
O empreendedor, usando-a,
Construiu.
O camponês, cansado da lida,
Dela fez assento.
Para os meninos, foi brinquedo!
Drummond a poetizou;
Com ela, Davi matou Golias;
Michelangelo extraiu-lhe a
Mais bela escultura...
E em todos estes casos,
A diferença não esteve na
Pedra, mas no homem!
Não existe pedra no seu
Caminho que você não possa
Aproveitar para o seu
Próprio crescimento.

(Antônio Pereira)