Por recomendação
médica e autorizado pela Justiça, Carlinhos Cachoeira, condenado por corrupção,
formação de quadrilha e lavagem de dinheiro, está descansando numa linda praia
do litoral baiano.
Segundo seu advogado,
ele está se tratando do quadro depressivo agudo que o acometeu após a
internação de nove meses no presídio da Papuda, em Brasília, pois a
"comida era péssima" e o "local horroroso".
Só pode ser uma piada
de mau gosto. Queriam o que, para um contraventor? Que ficasse preso num spa?
Ficou nove meses
preso em cela especial e foi o suficiente para ficar "debilitado"
emocionalmente. Queria ver como ele ficaria se estivesse no lugar daquelas
pessoas que ficam presas numa dor sem mim devido à perda de um ente querido por
falta de leito em um hospital ou pelas mãos da criminalidade.
A "dor" dele acaba em uma praia
paradisíaca, mas a de quem perdeu um filho, pai ou mãe por causa de tantos
desvios de dinheiro público jamais acaba. Esta dor não termina numa linda praia
e nem com boa comida.
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