Esta conversa aconteceu em 1991, na
colônia de férias da UFRGS, em Capão Novo.
Amiga A: "A Adriana (o nome foi
trocado por motivos óbvios) está passando dos limites. Já é o quarto cara que
fica em dois meses. Ela se atira pra cima de todo mundo e fica desfilando com
aquele fio dental, se oferecendo".
Amiga B: "Pois é, ela tem aquela
cara de santinha, mas tira a roupa pra qualquer um".
Amiga B, virando-se para o namorado e
perguntando: "Você não acha, amor, que a Adriana transa com qualquer um
que apareça pela frente?"
Namorado da Amiga B, curto e grosso:
"Eu acho que cada uma tem de cuidar do próprio rabo".
Amiga C (eu) registrando para sempre a
expressão estupefata nos rostos das Amigas A e B, que ficaram caladas e nunca
mais falaram da Adriana.
Contei esta história verídica para ilustrar
por que não fico chocada quando leio sobre pessoas que tiraram a roupa por esse
ou aquele motivo ou sem motivo algum, quando o fazem por livre e espontânea
vontade.
A lição serviu para mim também. Cada
um tem que cuidar do próprio rabo e deixar o dos outros em paz.
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