Texto bem humorado do Max Nunes,
escritor, médico e humorista, também compositor de canções, como "Bandeira
Branca", de 1970.
Recado para Dil:
Dil, posso chamar
você assim, né? Até porque tiro o "ma" do seu nome e você fica
boazinha. Sua fala foi boba, bem bobinha, mas o modelinho está ótimo e a
plástica impecável (ele parcela?).
Enfim, tava na hora
de você sair do Candy Crush e dar as caras. Afinal, é a presidente. Aliás, eu
até pensei que você estava viajando, sei lá, pro Japão, pois sumiu de cena no
momento mais tcham desde o Diretas já. Você perdeu: o Largo
da Batata foi um sonho! O pior, Dil, é que não tem saída. Ninguém, nem eu, nem
tu, nem o rabo do tatu, acreditamos que está tudo bem como você tentou mostrar.
Tá uma merda, fofa. Se você tivesse ido pro SUS quando teve câncer, ia assistir
a Copa do céu e a gente estaria conjugando o verbo Temer. Mas você foi pro
Sírio, coisa pra poucos. Depois foi com a galera ver o Papa, o Obama, o Lochas
e sei lá mais quem. Viajandona...Saiu até na Forbes como a poderosa entre os
poderosos e, se continuar frequentando esse cirurgião plástico, ainda vai sair
na Playboy. O nó é que se a galerinha continuar zuando, você vai terminar é
foderosa. Vai vendo...se não for o Lula, vai ser o Sarney, ou o Temer, ou o
Dirceu, ou o Joaquim, ou o Edir, mas vão tirar você daí. Pode acreditar. Fica
esperta. Esse povo não presta e a galera tá nervosa. Pode chamar isso de sequestro
relâmpago. Pegaram você e o preço do resgate é alto. Você tem como pagar? Põe
os brinquinhos no prego, bebê, e fecha a torneira por onde nossa grana escapa.
Se possível, ontem.
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