Quem assistiu ao Fantástico ontem
ficou sabendo que uma deputada estadual de Rondônia, chamada Ana Lúcia Dermani
(vulgo Ana do 8), vendeu 33% dos rendimentos de seu mandato na Assembleia
Legislativa a um traficante, um tal de Beto Barba, chegando a registrar o documento em cartório se comprometendo a
lotear os cargos em seu gabinete com traficantes.
Ana do 8 foi eleita com o dinheiro do
narcotráfico, segundo a polícia, e deveria pagar os financiadores da campanha em forma de
nomeações de “fantasmas” para o gabinete.
Em sequência também foi noticiado o
caso do vereador Jair Montes, que foi preso devido ao seu envolvimento com o
narcotráfico. Ele foi denunciado pela então esposa, Eliane Montes, que morreu
em circunstâncias misteriosas. Ela foi vítima de um suposto assalto.
Eliane Montes, em depoimento à
polícia, disse, na época: “Depois que o Jair se envolveu com o Beto Baba
começou a entrar dinheiro lá em casa. Eram malas e malas de dinheiro. Dinheiro
que era guardado até no forro, junto com droga”.
Isso me faz pensar em quantos casos
iguais a estes não existem em todos Estados e cidades brasileiras.
Parlamentares sendo financiados com dinheiro da bandidagem, tendo depois de
colocar gente da pior espécie em seus gabinetes.
Talvez seja por isso que não querem
que passe a vigorar a Lei da Ficha Limpa.
Talvez seja esta razão que faz com
que as leis penais não sejam revistas e sejam sempre tão benevolentes para com
bandidos. Eles é que mandam.
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