terça-feira, 23 de setembro de 2014

Sequestradores de Votos e Eleitores Reféns – Autora: Carla Rojas Braga

Penso que há sintomas da síndrome de Estocolmo em uma grande parcela de eleitores, que se comportam, na hora de votar, como reféns.
Existem semelhanças, para mim, muito significativas, entre o eleitor, refém, e alguns políticos psicopatas-sequestradores de votos.
A saber:
A Síndrome de Estocolmo é um estado particular desenvolvido por pessoas que são vítimas de sequestro, no qual os reféns desenvolvem um relacionamento afetivo com seu captor. Algumas vezes, uma verdadeira cumplicidade, com os reféns ajudando seu captor a alcançar seus objetivos.
A Síndrome se desenvolve a partir de tentativas da vítima de se identificar com seu captor ou de conquistar sua simpatia.
Se manifesta da seguinte maneira: durante o processo, os reféns começam por identificarem-se emocionalmente com os sequestradores, como mecanismo de defesa, por medo de agressões.
Esse processo ocorre sem que a vitima tenha consciência.
A identificação com o sequestrador ocorre para propiciar um afastamento emocional da realidade perigosa e violenta à qual a pessoa está sendo submetida.
O sequestrador faz tamanho estrago na mente da vítima porque é um psicopata.
Infelizmente, podemos verificar sintomas parecidos com tal tipo de personalidade em alguns políticos.
Exibem com arrogância um forte sentimento de autovalorização, indiferença para com o bem estar dos outros e um estilo social continuamente fraudulento.
Existe neles sempre a expectativa de explorar os demais e há neles uma consciência social bastante deficiente, notória por uma inclinação para violação das regras.
A irresponsabilidade social se percebe através de fantasias expansivas e de contumazes e persistentes mentiras.
Sem princípios, mostram sempre um desejo de correr riscos, sem experimentar temor de enfrentar ameaças ou ações punitivas. Buscadores de novas sensações e narcisistas, funcionam como se não tivessem outro objetivo na vida, senão explorar os demais para obter benefícios pessoais.
São completamente carentes de sentimentos de culpa e de consciência social.
Normalmente sua relação com os demais dura tempo suficiente em que acredita ter algo a ganhar, como por exemplo, o período eleitoral.
Tem facilidade em influenciar pessoas, ora adotando um ar de inocentes, de frágeis, de vítimas, ou de líderes, sempre assumindo um papel mais indicado para a circunstância.
Carentes de qualquer sentimento de lealdade, normalmente ocultam suas verdadeiras intenções debaixo de uma aparência de amabilidade e cortesia.
Portanto, o eleitor fica uma presa fácil.
Certos políticos transformam seus eleitores em reféns.
O eleitor – refém é aquele que, em função da frustração decorrente das falcatruas, crimes e mentiras, fica tão fragilizado que é capaz de aliar-se ao candidato-sequestrador nas eleições.
Os sentimentos de frustração, decepção e revolta podem mascarar-se defensivamente e hipnoticamente como identificação idolatria, e levarem ao voto emocional, sem uso da razão.
Na hora de votar, a porta do cativeiro fica aberta, mas o eleitor-refém está tão atordoado que não sabe para onde correr.
O medo da mudança e da própria liberdade pode levar a um sentimento de desesperança e até de morte política, através do voto Kamikaze, suicida.
O país precisa que os eleitores tenham coragem de sair pela porta da frente do cativeiro, votando na sua liberdade.


*Carla Rojas Braga é psicóloga.





terça-feira, 9 de setembro de 2014

Intervenção ou Impeachment?

O petrolão rendeu aos corruptos mais de 4 bilhões de reais, tudo isso para que pudessem pagar aliados por apoio político e outras conveniências mais, talvez até ajudar a desenvolver países governados por comunistas.
É muito dinheiro, e deveria ter servido para melhorar a qualidade de vida dos brasileiros em relação à saúde, educação e segurança. Mas não, serviu somente para que parlamentares e "aderentes" ficassem milionários.
Muitos reis e rainhas perderem a coroa por terem agido desta forma no passado. Tributaram tanto o povo para que este pagasse pelos luxos da corte, que acabaram sendo destituídos ou perdendo a cabeça.
Mas não os "príncipes" do Brasil.
Estes continuam reinando, trazendo estrangeiros para o Brasil, gastando o dinheiro dos impostos com luxos, orgias e farras.
Todo administrador jamais esqueceu a máxima de Adam Smith, que a riqueza de uma nação se mede pela riqueza do povo e não pela riqueza dos príncipes.
Quando os príncipes ostentam riqueza enquanto o povo padece de muitas misérias, e quando o povo não tem força suficiente para lutar, é hora dos "barões" se reunirem e proporem uma nova constituinte. E caso não adiante, então que formem um exército e declarem guerra contra a realeza.
Aconteceu com João Sem Terra e com Henrique III, reis da Inglaterra.
Mas antes de qualquer intervenção militar deve haver o brado de "impeachment, já". Um impeachment adianta para que maus governantes renunciem ao poder.
Aconteceu com Fernando Collor de Mello, ex-presidente do Brasil.
Intervenção sim, mas somente para defender e tornar livre o povo que estiver perdendo a guerra contra a opressão. Jamais para dominar.



(A imagem não é de 1964, mas sim de 2014, durante o desfile do dia 07 de setembro, em Porto Alegre)