sexta-feira, 31 de maio de 2013

A Praga dos Marqueteiros


Carisma são qualidades de personalidade que destacam algumas pessoas a exercerem atitudes de líderes, contagiando aos que lhes são próximos de forma espontânea. Ou seja, quem tem carisma é estimado, ouvido, desperta o interesse, sendo simpático e contagiante por ser quem é, e não uma criatura "fabricada". Quem tem carisma não usa máscaras e nem representa papéis.
Os maiores líderes carismáticos da história do mundo não possuiam o que chamamos hoje de "marqueteiro", profissional responsável por criar uma imagem convincente a certo político ou candidato à presidência da República, ao governo de um Estado ou à prefeitura de um Município. Um marqueteiro é capaz de transformar qualquer ser medíocre, antipático, insosso e abjeto num criatura simpática e envolvente, capaz de seduzir até uma cascavel.
Conforme a Wikipédia e dados constantes no Google, a profissão de marqueteiro só foi institucionalizada mesmo com as eleições presidenciais de 1989, envolvendo os candidatos Luís Inácio Lula da Silva e Fernando Collor de Mello. A partir daí, estratégias elaboradas por profissionais de marketing passaram a ser encaradas como de importância vital para o sucesso de uma campanha política.
Quem considera o Lula um ser carismático, portanto, está redondamente enganado: ele foi sendo "fabricado" desde que concorreu a primeira vez, assim como a Dilma, o Fortunati, o Tarso Genro e tantos outros. A todo momento lhes é ensinado, pelos respectivos marqueteiros, como "deitar, rolar e se fingir de mortos" para poderem ser "vendidos" aos incautos como se fossem dóceis e brincalhões "cãozinhos de estimação". Para ser mais clara, marqueteiro tem de vender candidato como se fosse sabonete, mesmo!
É por isso que o Brasil carece de líderes carismáticos capacitados para administrar o Brasil, capazes de moverem multidões sem precisar pagar um centavo (mensalinho) sequer para atrair o voto e a confiança do povo.
Tudo é falso, até mesmo o aperto de mão. Por isso é que, depois de eleitos, quando mostram a verdadeira face, a sensação é a de que são traidores do povo. E são. Pessoas que precisam ser "fabricadas" são atores e atrizes que precisam decorar todas as falas para poderem fingir o que não são. Podem ser bonitinhas em novelas de televisão, mas na vida real são perigosas, pois os atos de vilania que são capazes de cometer são reais e não ficção.

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