O dia das crianças deveria ser marcado por ações voltadas àquelas crianças que realmente precisam ser lembradas: crianças que sofrem algum tipo de abandono ou foram vítimas da violência e do descaso dos pais. Entretanto, comerciantes comemoram o lucro que obtiveram com a venda de brinquedos e equipamentos caros.
A estas crianças impossibilitadas de receber um beijo sequer, eu desejo que possam ser felizes, custe o que custar.
“Andando pelas ruas
Eu vejo algo mais do que arranha-céus
É a fome e a miséria
Dos verdadeiros filhos de Deus
Vejo almas presas chorando em meio à dor
Dor de espírito clamando por amor
Anjos das ruas
Anjos que não podem voar
Pra fugir do abandono
E um futuro poder encontrar
Anjos das ruas
Anjos que não podem sonhar
Pois a calçada é um berço
Onde não sabem se vão acordar
Às vezes se esquecem de que são seres humanos
Com um coração sedento pra amar
Vendendo seus corpos por poucos trocados
Sem medo da morte o relento é seu lar
Choros, rangidos, almas pra salvar”.
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