Quem matou o repórter cinegrafista Gelson Domingos da Silva foram aqueles que se recusam a endurecer as leis penais, os mesmos que, com peninha dos presos, criaram até o Dia do Detento (24 de maio).
Quem matou - não somente o repórter, mas também a juíza Patrícia Acioly e tantas outras vítimas de criminosos - é um Congresso Nacional que aprova leis que beneficiam o bandido e lhe dá muitas regalias, como o auxílio-reclusão no valor de R$ 862,00, direito a visitas íntimas e todos os benefícios contidos na nova lei nº 12.403/2011, aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pela presidenta Dilma Rousseff e pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e que oportuniza aos criminosos a prisão em flagrante e a prisão preventiva somente em casos especialíssimos, aumentando a impunidade em nosso país.
Quem matou e matará tantas outras vítimas inocentes é um Governo que não se preocupa com programas de planejamento familiar nas comunidades de risco. Estes criminosos que andam por aí, tivessem sido gerados por pais responsáveis, não estariam matando pessoas nem traficando, mas estudando e trabalhando. Se não podem mais matar o mal pela raiz, eis que este recrudesceu por causa de uma legislação liberal e frouxa, que pensem nas gerações futuras e que não permitam mais que esse tipo de gente nasça. Nada contra famílias de baixa renda que amam e cuidam de seus filhos. Refiro-me a pessoas que, mesmo sem ter condições financeiras, emocionais ou psíquicas de pôr filhos no mundo, mesmo assim o fazem, só para abandoná-los e deixar que a bandidagem os adote mais tarde.
Que a justiça seja feita.
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