Quando ainda me
encontrava na fase das aflições histéricas da juventude, achava relevante a
beleza, por isso é que fugia de garotos com aparelho nos dentes ou com espinhas
na cara. Adulta, comecei a dar importância à inteligência, a valorizar pessoas
com conteúdo, eruditas, viajadas, pois pensava que podia aprender com elas.
Agora, quando me encontro quase no Outono da minha vida, percebo que tanto a
beleza quanto a inteligência foram os motivos de eu mais ter me enganado na
vida, pois são ilusórias. Nem sempre uma pessoa bela é inteligente, e nem
sempre uma pessoa inteligente é bela em seu interior.
Tudo o que valorizo,
hoje, é simplesmente a educação. Pessoas educadas são elegantes por natureza,
não precisam de artifícios e nem de provar o que sabem ou deixam de saber. São
elegantes na sua simplicidade, na sua maneira de enxergar o outro. E se tornam,
por isso mesmo, altamente sedutoras.
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