sexta-feira, 19 de julho de 2013

Médicos Cubanos

Não haveria necessidade de trazer médicos cubanos para o Brasil. Bastaria oferecer aos médicos brasileiros que quisessem trabalhar em áreas remotas todos os privilégios e benefícios dados a parlamentares, tais como:
 
- salário compatível com a função;
- auxílio-moradia;
- ajuda de custo (água, luz, telefone, internet etc.);
- auxílio-alimentação;
- voo pela FAB (ou helicóptero do governo) cada vez que eles e familiares precisassem retornar à terra natal;
- verba para gabinete (no caso, seria verba para consultório, para que eles pudessem pagar funcionários: faxineira, enfermeira, secretária);
- ressarcimento das despesas que teriam com compra de medicamentos e materiais para uso em seus consultórios;
- auxílio-terno (no caso, seria auxílio avental);
- carros oficiais (no caso, seria ao menos uma ambulância para que o médico ou um motorista pudesse levar os pacientes mais graves para algum hospital).
 
De que adianta colocar um médico, seja brasileiro ou estrangeiro, numa localidade e ele ter de atender pacientes num cubículo caindo aos pedaços, sem equipamentos adequados, sem materiais descartáveis, sem condições de fazer uma cirurgia de emergência num paciente em estado grave?
Enfim, o problema da saúde pública não se resume à falta de médicos, mas à falta de estrutura para que os médicos prestem bons serviços à comunidade.

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