domingo, 24 de junho de 2012

Minhas Convicções


Não sou filiada a nenhum partido político e nem sou simpatizante de nenhum deles. Não sou militante do que quer que seja, não carrego bandeiras, não faço panelaços, buzinaços e nem depredo bens públicos para fazer valer o que acredito. Apenas sigo meus princípios e sei do que não gosto. Em se tratando de política ou de religião cada um pensa o que quiser e segue o que acredita ser verdadeiro, e ninguém tem nada a ver com isso. Opiniões têm de ser respeitadas, mesmo que sejam diferentes.
Eu acredito apenas em pessoas e divido-as em boas ou más. Acredito em pessoas que podem fazer o bem de forma límpida e honesta, mas também acredito que existam por aí verdadeiros bandidos que se utilizam do poder para fazer o mal, mesmo que seja por ignorância. Pessoas direitas e decentes eu defendo, não importa a cor, credo, partido, time de futebol etc. Mas não me calarei perante o que acho ser indecente e amoral.
Nasci nos tempos da Ditadura, mas não a vivi, não a sofri, não sei o que se passou, exceto pelo que me ensinaram nas escolas. Só sei que gostava quando o presidente da República visitava minha escola, gostava de cantar o Hino Nacional, gostava de marchar nos desfiles, gostava das cadeiras de Moral e Cívica e OSPB. Todavia, respeito às pessoas que viveram essa época por outro prisma e a condenam. Cada um sabe de seus motivos para odiar ou gostar de certa época de suas vidas.
E eu não gosto desses tempos que estamos vivendo. Não gosto dessa corrupção a olho nu, não gosto de saber que dinheiro público está servindo para outros fins que não seja para melhorar a saúde, a cultura e a segurança da população que trabalha e que paga impostos. Não gosto das grades que cercam minhas portas e janelas; não gosto de ter que me privar de certos prazeres por medo de sair às ruas, não gosto de saber que têm pessoas que estão morrendo em filas de hospitais.
Alguém pode até me dizer: "Mas em todas as épocas foi assim, isso sempre existiu".
Tudo bem, mas em outras épocas eu tinha uma visão diferente, não sofria na carne, não tinha a percepção que tenho hoje. E o que vejo hoje não me agrada. O HOJE é o que me importa, não épocas passadas.
Mas, como toda pessoa idealista, eu ainda acredito que possamos viver, um dia, num mundo mais justo, mais livre, emocionante e belo. TODOS e não somente uma minoria.

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