terça-feira, 5 de julho de 2011

Meu Imaginário

No auge do sucesso da Julia Roberts foram muitas as mulheres que se incomodaram com o histerismo que ela causava nos homens. Comentar sobre a beleza da Julia Roberts na frente das namoradas ou esposas era provocar intermináveis brigas e cenas de ciúmes. As mais espertas procuravam copiar as atitudes da atriz no filme Uma Linda Mulher, para agradar seus parceiros. Lembro-me de uma colega que até imitou a cena em que Julia espera pelo Richard Gere no sofá, vestindo apenas a gravata que daria a ele de presente.

Alguns têm no imaginário a Mulher Melancia; outros, a cantora Sandy. Há quem fantasie com a tenista Maria Shaparova; há quem sonhe com a Camilla Parker, esposa do príncipe Charles. O imaginário de cada um é pessoal demais e nem sempre compreensível para outras pessoas.

Uma coisa é certa: a maioria dos homens e mulheres não gosta de saber que seu parceiro (a) admira a beleza de outra pessoa. É como se fosse uma traição, principalmente quando se está na companhia de quem se gosta muito.

Os homens costumam engolir em seco e geralmente ficam quietos quando a parceira fica horas falando emocionadamente do Richard Gere. Com as mulheres é diferente: se ouvem o “predileto” se desmanchar tecendo loas a determinada mulher – e não precisa ser uma atriz ou modelo – desfila um monte de motivos para que ele mude de ideia em relação à musa: celulite, rugas, olheiras, sobejos de matéria, quadris imensos e um caráter vil. É mais ou menos assim: – “Como você pode achar linda essa mulher?”; “Olha as rugas na cara dela”; “Olha a gordura embaixo dos braços”; “Disseram-me que é uma piranha da pior espécie”- e por aí vai. Bendito o homem que entende essa pequena vilania feminina e resolve ficar “surdo”.

Todavia, ao dizer para um ex-namorado o quanto achava o Javier Bardem lindo, escutei-o dizer: “Como você pode achar esse cara lindo? Olha a cara de sapo que ele tem; olha a cara de bandido, pilantra, as bolsas sob os olhos”.

Pois é, eles também não suportam os nossos “musos”. E por falar em “musos”, vou listar os que fizeram e ainda fazem parte do meu imaginário desde que os vi pela primeira vez na televisão, em filmes ou em algum DVD.

TYRONE POWER


Grande ator de cinema que atuou entre os anos de 30 a 50.  Era tão bonito que as línguas masculinas maledicentes diziam que ele não gostava de mulheres. Faz parte da natureza masculina considerar ginecofóbico (aversão por mulheres) um homem que seja bonito demais, principalmente se ele fizer parte do imaginário da sua mulher.
Pura maldade, pois Tyrone até se casou com uma atriz francesa em 1939 e também teve um caso com a Judy Garland.




RYAN O’NEAL

Não importa que ele tenha ficado velho e gordo. Ryan arrancou suspiros quando atuou no filme Love Story, como Oliver, personagem que lhe valeu uma indicação para o Oscar de melhor ator. Todas as jovens sonhavam com um príncipe como Oliver, inclusive eu. Os traços irregulares do rosto davam-lhe um charme todo especial.


PATRICK SWAYZE

Nunca mais fui a mesma depois que o vi pela primeira vez no filme Ghost – Do Outro Lado da Vida. Os traços faciais irregulares me fizeram lembrar (ou esquecer) do Ryan O’Neal. Ficou sendo o meu fantasma preferido desde então. E foi covardia estar vestido com uma camisa cor de vinho e calça preta o filme inteiro. Parecia um bailarino espanhol. É claro que as más línguas masculinas taxaram-no de ginecofóbico.




SERGEI GRINKOV


Nunca foi astro de cinema. Foi um grande patinador artístico russo, um perfeito campeão! Até hoje vejo e revejo seus vídeos. Por que tão bela criatura, talvez a mais linda que Deus criou até hoje, tinha de morrer tão jovem, aos 28 anos? 
Sergei era romântico, sensual e perfeito até quando patinava no gelo. Lindo da cabeça aos pés. Emocionante só de olhar. Era casado com sua parceira, Ekaterina Gordeeva e amava-a muito. Mesmo assim, ele fazia parte dos meus sonhos. E foi com ele que aprendi a indefectível máxima: é casado, mas não é morto. Minha esperança de tirá-lo da Ekaterina morreu em dezembro de 1995, quando ele sucumbiu devido a um ataque cardíaco.
Sergei Grinkov foi uma das mais perfeitas criações de Deus, e de tão perfeita, não podia mesmo pertencer a este mundo.




HUGO WEAVING

Hugo Weaving é um excelente ator e dublador australiano. Não é tão bonito, muitas diriam que até é feinho, mas para mim ele é o máximo! Não esqueçam que não sou uma mulher normal.
Quem não lembra dele como o elfo Elrond, na trilogia O Senhor dos Anéis? E como o Agente Smith, na trilogia Matrix? Mas foi como o V, personagem culto e misterioso que recitava Shakespeare no filme V for Vendetta que fui conquistada por ele. Em nenhum momento do filme ele mostra seu rosto, usando sempre uma máscara. E por que me apaixonei por ele? Pela voz! A voz do Hugo Weaving é algo indizível, estupendo, maravilhoso! Uma entonação que arrepia, que derrete até o cerebelo. Apaixonei-me por uma voz, esta é a verdade.
Quem quiser confirmar, é Hugo Weaving quem dubla Megatron em Transformers.




RICHARD GERE

Este é o maior exemplo que homem é como vinho: quanto mais velho, melhor. A maturidade deixou-o mais bonito, mais charmoso, mais tudo! Se Julia Roberts terminou com muitos casamentos, creio que Richard Gere também conseguiu essa façanha. O jeito tímido, a elegância, o ar de bom moço fizeram com que ele sempre fosse o mocinho nos filmes. O típico genro que toda sogra gostaria de ter. No meu caso, queria era para marido mesmo.




GERARD BLUTER

Quem o viu pela primeira vez no filme 300 de Esparta, não o achou tão bonito, apesar da aparência máscula e da barriga de tanquinho. Mas quem o assistiu na pele do personagem Erik no filme O Fantasma da Ópera, babou por um ano inteiro. Com ele aprendi a ter fixação por fantasmas. Já nem quero mais ser normal. Queria o Gerard Butler mesmo que ele tivesse o rosto todo deformado como o Erik. Iria para o esconderijo dele mesmo que jamais visse a luz do dia. Viveria uma vida obscura ao lado dele desde que ele tocasse piano e cantasse para mim, com aquela linda voz rouca, “The Music of the Night”.




JAVIER BARDEM
Digam o que quiserem dele: que parece um sapo, que é feio, asqueroso, tem cara de bandido, que a boca parece uma gamela, mas ele é lindo de viver para mim! 
Javier é másculo, viril, cabeludo – deve ser da cabeça aos pés. Não resisti ao vê-lo chorando no filme Biutiful. A mistura de masculinidade com sensibilidade foi muito sexy.  Fez elevar meu nível de ocitocina no nível máximo.
Só não entendo o que o Javier viu na Penélope Cruz a ponto de se casar com ela. Ela está cheia de celulite, é horrorosa, uma baranga, parece uma uva-passa de tanta ruga, não tem bunda, é barriguda, tem as pernas tortas e blá, blá, blá...
Odeio a Penélope Cruz!


Um comentário:

  1. Tyrone Power era lindo demais, até hoje ele faz parte da minha fantasia sexual. Tenho todos os filmes dele e assisto todos os dias, Amo ele loucamente." Tyrone Power Simply the best"!♥♥

    ResponderExcluir