Durante a Idade dos Reinos Guerreiros, vivia na China um general estrategista e filósofo chamado Sun-Tzu. Ele nasceu em 544 a. C. e foi o autor da obra A Arte da Guerra, composta por 13 capítulos de estratégias militares.
Os reis daquela época disputavam a honra de conservar nas suas cortes o mestre guerreiro, para ouvir seus sábios ensinamentos de como conduzir um exército à vitória.
Certo dia, Sun-Tzu chegou à corte do Rei Wu e ali foi honrado com uma grande festa. Durante o banquete, o rei pediu ao ilustre hóspede que lhe desse um exemplo concreto de sua maravilhosa tática de guerra. E Sun-Tzu respondeu:
- “Irei explicar minha teoria de emprego dos exércitos usando simbolicamente cavalos. Tomai, ó Rei, três dos melhores cavalos da real cavalariça, enquanto eu escolherei outros três. Os vossos cavalos medirão forças com os meus cavalos, de cada vez um contra um, em três corridas sucessivas”.
Assim foi feito e o Rei, como era natural, mandou que corresse primeiro o melhor cavalo dos três que havia escolhido. Mas Sun-Tzu usou, nesta carreira, o mais fraco dos seus cavalos, perdendo, assim, intencionalmente, a primeira corrida para o Rei.
Na segunda corrida, o Rei, já tendo usado seu melhor cavalo, mandou que corresse outro, que era ligeiramente inferior ao primeiro. Desta vez, Sun-Tzu fez correr seu mais rápido corcel e ganhou facilmente a segunda carreira das três em disputa.
Chegou a vez da terceira e última corrida. O Rei, nervoso, só tinha o mais fraco de seus cavalos para a carreira, enquanto Sun-Tzu havia astuciosamente reservado o cavalo ligeiramente inferior ao seu melhor. E a terceira corrida foi ganha outra vez pelo filósofo guerreiro.
Desse modo, das três carreiras disputadas, Sun-Tzu havia ganho duas, incluindo aquela que, nas guerras, é sempre a mais importante: a última.
Sorrindo, ele concluiu para o seu real hospedeiro:
- “Ó Rei, nas três corridas que acabamos de disputar, encontrareis a estratégia do melhor emprego de vossos exércitos!”.
“Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas. Se você se conhece, mas não conhece o inimigo, para cada vitória ganha sofrerá também uma derrota. Se você não conhece nem o inimigo e nem a si mesmo, perderá todas as batalhas”. (Sun-Tzu)
“A habilidade de alcançar a vitória mudando e adaptando-se de acordo com o inimigo é chamada de genialidade”. (Sun-Tzu)
“A suprema arte da guerra é derrotar o inimigo sem lutar”. (Sun-Tzu)
Nenhum comentário:
Postar um comentário